30/03/2010

Olha Olha, Quem Voltou...

Ena pá há tanto tempo! Bem, cresces-te desde a última vez! A última vez que te vi eras assim pequenino…
Hoje venho falar de diversas coisas, mas aproveitando esta introdução vou começar por me manifestar quanto aos encontros que temos com pessoas que nos dizem exactamente o que eu escrevi em cima, “a última vez que te vi eras assim pequenino”.
Acho que já aconteceu a toda a gente aparecer alguém que não conhecemos de lado nenhum e essa pessoa falar connosco… Quer dizer, é assim um bocado frustrante estar ali “mortinho” por perguntar quem é, mas como sabemos que é mau e etc., ficamos calados e fingimos que conhecemos perfeitamente a pessoa. Ou então ficamos com uma cara de parvos a olhar. Ou até, talvez (porque não?), perguntamos realmente quem é…
Mudando de assunto, já repararam bem na publicidade que dá, tanto na televisão como no rádio ou até na internet?
Para começar, dar o mesmo anúncio três vezes quase seguidas já é mau, mas ao menos o anúncio podia ser agradável, não? No caso da rádio e da televisão, fazem mesmo de propósito para meter vozes e frases estúpidas nos anúncios ou isso sai sem querer? Se eventualmente alguém se deu ao trabalho de ler isto até aqui, peço que fique atento aos anúncios de detergentes na televisão, e, por exemplo, ao da “Glassdrive”, na rádio… Estou a falar a sério, prestem a mínima atenção…
Mudando novamente de assunto, já reparam que começam a substituir-se os nomes desagradáveis das profissões? Por exemplo, já não existem trolhas, no mínimo são auxiliares de engenheiros civis, e isto já é quase um insulto para um… Também já não existem prostitutas (atenção que este era, nos bons e velhos tempos em que ninguém se preocupava com a fragilidade de outrem, uma maneira simpática de falar), agora passaram a ser acompanhantes, normalmente com o adjectivo “luxo” a brilhar à frente… Imaginem crianças a falar sobre os pais, uma diz “a minha mãe é advogada!” a outra diz “a minha é acompanhante de luxo!”, a primeira criança fica logo com a impressão que a mãe dela não tem um trabalho lá muito bom…
Sugiro mudar ladrão e gatuno e substituir por desconhecido que leva emprestado alguns bens, ou então, sim porque desconhecido pode ferir o senhor, pessoa necessitada que procura ganhar a vida de uma maneira não convencional. Soa-me bem, se alguém concordar com este novo nome, é favor de o expressar no seu comentário, se tiver uma sugestão melhor guarde-a para outra ocasião porque não me apetece andar a ler coisas parvas, dedico-me a escreve-las, não tenho a vossa vida…
Bem, até à próxima se nenhuma pessoa necessitada que procura ganhar a vida de uma maneira não convencional não decidir roubar o meu computador.

P.S.: se encontrarem a piada no meio deste texto, é favor de devolve-la, perdi-a aí pelo meio e não me apeteceu procurar mais por ela, tive se me contentar com a graça.